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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

' maturidade

O tempo passa pra todos, mas a maturidade escolhe bem com quem compartilhar.
A maturidade é uma moça com rugas evidentes, olhos cansados, roupas pouco coloridas e um coração vigoroso, perene.
Viver não é ser maduro. Ser maduro só é possível vivendo.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Ela, o amor e as palavras

Falar não é mesmo o seu forte, as decepções, o medo e a insegurança conseguiram calar ela.
Um menina diferente, que se nunca se entrega por inteiro, entrega sempre bem devagar o seu coração como se isso fosse diminuir qualquer dor que possa surgir, como se os amores fossem sempre acabar. Dentro dela é outra coisa, tudo diferente. Ela é todo contradição;

Uma decepção ali, outra aqui mas não tem jeito, ela continua seguindo em frente e acreditando nas pessoas, não diz muito o que sente e estuda os comportamentos como se pudesse entender a todos mas ela mesma se considera uma exceção.
Os amores são grandes, os beijos são longos mas a razão faz questão de dar a última palavra.
Porque tanto medo, menina? Será que a dor é maior que a vontade de amar?
As palavras nunca sufocam quando se ama, as palavras libertam, clareiam qualquer escuridão que haja entre dois. Fale quando tiver vontade, o quanto tiver vontade, faça alguém feliz, haja como você gostaria que agissem contigo mas se entregue.

A entrega é a coisa mais linda, aquela sensação de estar nos braços de alguém presa ali num longo abraço mas com os pés no chão, uma prisão por vontade. A única incerteza que se tem é quanto a segurança desses braços, podem não ser tão seguros, tão firmes quanto pareciam, como se comprometiam. Mas tudo te faz mais forte, nada pode te fazer regredir. O amor é nobre e o que é nobre se prolonga em nós e nos faz nobres, fortes e firma nossos pés.

Vá até onde você conseguir, mas dê um passo a frente mesmo quando não tiver certeza se há mesmo chão. Quer um segredo: o amor e a esperança te dão asas -quando não houver mais chão, você pode voar.
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Seliinho lindo, presente da Flor. Obrigada Flor pelo mimo, sou fã do seu blog, da sua história.

Obrigada também pelo carinho de vocês, pelos comentários e pelos recados carinhosos lá no orkut sobre o blog, gosto muito disso.

Um beijo e boa semana pra vocês;

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

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Mesmo aqueles caminhos que parecem conhecidos, aqueles em que se anda de olhos fechados que até as coisas mais imprevisíveis podem ser sentidas, um dia o acaso pode resolver passear por ali, se esconder esperando apenas por você.

É quando você descobre que não há nada que se saiba, que as coisas que parecem mais óbvias se tornam complicadas e ocupam mais a nossa mente que antes, simplesmente porque não aceitamos que algo aconteça quando não planejamos. E aquelas coisas que pareciam ser tão complexas nos surpreendem se transformando em praticidade e simplicidade bem na nossa frente.
A única coisa que é sempre uma surpresa, simples e complexo, doce e amargo e surreal é o amor. O amor é aquilo que se transforma em tudo, é um abrigo que se move e passeia pela estrada e passa em cada sentimento, em cada sensação e não se limita - enquanto vida, enquanto houve amor há descobertas, surpresas e a formação de pessoas cada vez mais sensíveis, bonitas e fortes que serão facilmente confudidas com anjos.


quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Marcelo Camelo, mais que um show







Foi assim, um sonho.


Eu ouvia falar em milagres, alegria desmedida e euforia mas eu não me imaginava protagonista de uma dessas histórias.


Cada segundo foi incrível, desde o momento em que ele anunciou a carreira solo até a data marcada, adiada e remarcada do show, dois meses antes: dois kilos a mais.


Uma semana antes eu sonhava toda noite o mesmo sonho, guardava segredo e esperava tanto que doía, ouvia o CD até meu corpo saber sozinho cada acorde, até minha alma suspirar.




Aconteceu, eu estava lá e foi inesquecível: Marcelo Camelo na Concha Acústica do TCA, dia 28 de setembro às 18h30.


O encontro tão esperado, a camisa e uma foto: Eric, o jornalista que também acreditou em milagres, acreditou que eu estaria lá e que vibrou comigo (cá entre nós, um anjo).


Raul, o amigo de todas as horas, das dores de amor aos novos velhos amores, das realizações e das mágoas. Ele estava lá comigo, todo o tempo, nada de me deixar sozinha.


Larissa e Relber, muito especias, dois presentinhos.




As luzes ficaram baixas e ele entrou, eu olhei pra Raul com aquela cara de 'mentira-que-eu-não-tô-aqui' e ele bobo lá. Gritos, gritos, gritos e mais gritos ainda. Eu não sei assobiar, sou baixinha mas eu tinha que ser notada de alguma forma por ele então gritava, 'uhu!' e aqueles gritinhos histéricos mas com a intenção de ser um assobio (vá entender isso...).


Cada música era como se não pudéssemos saber da próxima, como se fosse única, eu cantava e me entregava com uma intensidade formidável. O grande momento (tá, tudo foi um grande momento) foi quando ele cantou 'morena', miiiiiiiinha música. Chorei e cantei como nunca. Dava pra relembrar grandes momentos, pra cada fã que tem uma história particular com cada música do 'Los Hermanos' foi sensacional.




Eu tinha que compartilhar com vocês tudo isso, mostrar como a música pode ser encantadora, transformadora e fazer a gente se sentir mais leve, mais feliz. Tudo aquilo tá guardado na memória, no coração, nos sentidos. Foi simples, incrível, delirante.